MP pede interdição de presídio regional
Estrutura física precária e saneamento irregular são alguns dos problemas do presídio
Pau dos Ferros/RN - A 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Pau dos Ferros deu entrada no pedido liminar, em caráter urgente, para a interdição do Presídio Regional de Pau-dos Ferros. A ação é resultante de graves problemas denunciados pelos próprios policiais que trabalham no local e por vistorias realizadas.
A central de perícias do MPRN, em parceria com a UFRN realizou em dezembro de 2010 uma vistoria na qual foram identificados danos físicos na estrutura do complexo penitenciário resultantes de falta de manutenção e baixo padrão da construção, infiltramentos e trincas graves nas paredes, condições precárias do telhado, ferragens expostas, mofo, além de esgotamento destinado à via pública a céu aberto, que causa invasão de material líquido e sólido nas residências vizinhas além de mal cheiro.
Verificou-se também que o muro que cerca o presídio tem 3 metros de altura e sem alambrado mas com saliência que facilita a fuga, a iluminação nas celas e guaritas é improvisada com o agravante do quadro de energia situar-se dentro de uma das celas de regime fechado, podendo os próprios presos desligarem a energia quando quiserem. Além da falta de médicos e veículos.
A Secretaria de Segurança Pública, de Justiça e Cidadania e o Governo do Estado já haviam sido avisados dos problemas por meio de vários ofícios resultantes de um Inquérito Civil de 2009 que relatava condições degradantes na qual os presos e policiais estavam convivendo e o precário estado de conservação do local desde 2008. Foi averiguado que a quase 3 anos existe uma licitação para a obra de reforma do estabelecimento penal, mas sem data para o inicio dos trabalhos. A Promotora de Justiça Patrícia Antunes Martins fixou o prazo de 30 dias para o cumprimento da liminar, com multa diária de 5 mil reais em caso de não cumprimento. A idéia é resolver de forma urgente o problema do esgotamento, como medida paliativa, e acelerar o início das obras de reforma. O pedido de liminar será julgado pela Primeira Vara Cívil da Comarca de Pau dos Ferros.
Fonte: O Vale do Apodi
Mossoroense é preso por matar PM no Ceará
Foto: Divulgação
O mossoroense Djangues Santiago da Cruz (Foto), de 35 anos, foi preso na manhã de ontem no interior do Ceará sob suspeita ter matado um soldado da Polícia Militar cearense e ainda ter ferido dois policiais civis durante uma troca de tiros. Além dele, outras três pessoas estão sendo procuradas, uma delas é o ex-presidiário Gustavo Honorato Santana, o "Irmãozinho", que já foi preso por assalto a bancos no RN. Centenas de policiais estão em Jaguaribara, a 230 km da capital, em um cerco aos foragidos.
Djangues, que já havia sido preso em Mossoró no momento que assaltava uma ótica, em 2008, foi o único a ser preso. Ele e mais três comparsas, segundo a polícia cearense, pretendiam roubar uma agência bancária de Jaguaribe, mas foram interceptados pela viatura da cidade. No momento da abordagem, eram apenas dois policiais, contra quatro bandidos. Houve uma intensa troca de tiros. O inspetor Antônio Torres Landim, da Polícia Civil de Jaguaribara, foi socorrer os colegas da PM e acabou sendo rendido e desarmado pelos bandidos. Ele seria morto se não fosse um dos PMs.
O soldado Antônio Carlos Nogueira da Silva, um dos integrantes da equipe atacada pelos assaltantes, tentou salvar o colega e acabou sendo baleado. O PM morreu no local. A quadrilha fugiu em um veículo tipo VW Gol, com placas de Caicó, e foi novamente interceptada por outra equipe da PM, que novamente teve um dos seus membros feridos - não corre mais risco, assim como o inspetor, também baleado. Sem saída, a quadrilha se refugiou no meio do matagal e as buscas continuavam intensas até a noite de ontem. Apenas Djangues foi preso e os outros são procurados no meio do matagal.
De acordo com a polícia local, Djangues teria sido o único integrante da quadrilha que conseguiu furar o cerco, que ontem à tarde contava com mais de 200 policiais, entre civis e militares de várias cidades da região, inclusive do RN, que enviou equipes para auxiliar nas buscas pelos assaltantes. Ele roubou uma motocicleta na cidade, durante a noite de terça-feira passada, e fugiu para Jaguaretama, a 40 km de Jaguaribara. O suspeito se hospedou numa pousada da cidade e foi preso após denúncias dos moradores. Ele chegou sujo, com as roupas rasgadas e sangrando e acabou chamando a atenção.
O suspeito foi preso no momento que tentava comprar roupas em uma loja da cidade e não reagiu. Ele havia deixado a arma no apartamento da pousada, assim como a motocicleta que roubou na noite anterior. À polícia, ele confessou sua participação na tentativa de assalto ao Banco do Brasil de Jaguaribara e entregou pelo menos dois dos três colegas que estavam na hora do confronto com os policiais. Um deles é Gustavo Honorato Santana, que já cumpriu pena por roubo a banco no Rio Grande do Norte e responde ainda outros processos. O outro ele identificou como "Paraibinha".
De acordo com a polícia local, Djangues teria sido o único integrante da quadrilha que conseguiu furar o cerco, que ontem à tarde contava com mais de 200 policiais, entre civis e militares de várias cidades da região, inclusive do RN, que enviou equipes para auxiliar nas buscas pelos assaltantes. Ele roubou uma motocicleta na cidade, durante a noite de terça-feira passada, e fugiu para Jaguaretama, a 40 km de Jaguaribara. O suspeito se hospedou numa pousada da cidade e foi preso após denúncias dos moradores. Ele chegou sujo, com as roupas rasgadas e sangrando e acabou chamando a atenção.
O suspeito foi preso no momento que tentava comprar roupas em uma loja da cidade e não reagiu. Ele havia deixado a arma no apartamento da pousada, assim como a motocicleta que roubou na noite anterior. À polícia, ele confessou sua participação na tentativa de assalto ao Banco do Brasil de Jaguaribara e entregou pelo menos dois dos três colegas que estavam na hora do confronto com os policiais. Um deles é Gustavo Honorato Santana, que já cumpriu pena por roubo a banco no Rio Grande do Norte e responde ainda outros processos. O outro ele identificou como "Paraibinha".
Conhecidos do RN
Os dois suspeitos identificados até a tarde de ontem, Djangues Santiago da Cruz, 35, e Gustavo Honorato Santana, o "Irmãozinho", são conhecidos da polícia potiguar. O primeiro foi preso e o segundo estava escondido no meio da mata, em Jaguaribara, até o início da noite de ontem. Os dois já têm passagens pela polícia.
Os dois suspeitos identificados até a tarde de ontem, Djangues Santiago da Cruz, 35, e Gustavo Honorato Santana, o "Irmãozinho", são conhecidos da polícia potiguar. O primeiro foi preso e o segundo estava escondido no meio da mata, em Jaguaribara, até o início da noite de ontem. Os dois já têm passagens pela polícia.
Djangues foi preso em Mossoró durante assalto a uma ótica da cidade, em 2008, enquanto o outro foi condenado por participação no assalto ao Banco do Brasil de Martins, no Alto Oeste, em 2005. Gustavo é acusado ainda de ter tentado matar sua ex-companheira e seu ex-cunhado, no início de 2009.
Gustavo cumpriu pena no Presídio Estadual de Alcaçuz e havia sido liberado em meados de 2009, quando foi acusado de tentar matar sua ex-companheira e seu ex-cunhado.
Em 2005, ele e outros criminosos roubaram o Banco do Brasil de Martins, de onde fugiram levando R$ 256 mil em dinheiro. O crime teve grande repercussão na época e foi investigado pelo delegado Inácio Rodrigues de Lima. Todos os integrantes da quadrilha foram presos e a maior parte condenada. Alguns deles morreram.
Já Djangues, foi preso em flagrante quando tentava assaltar uma ótica de Mossoró. A prisão ocorreu em 16 de maio de 2008, quando ele e seu colega, David Duarte Alves, 20, foram presos em flagrante. Os dois haviam rendido cerca de 10 pessoas, mas se entregaram.
Gustavo cumpriu pena no Presídio Estadual de Alcaçuz e havia sido liberado em meados de 2009, quando foi acusado de tentar matar sua ex-companheira e seu ex-cunhado.
Em 2005, ele e outros criminosos roubaram o Banco do Brasil de Martins, de onde fugiram levando R$ 256 mil em dinheiro. O crime teve grande repercussão na época e foi investigado pelo delegado Inácio Rodrigues de Lima. Todos os integrantes da quadrilha foram presos e a maior parte condenada. Alguns deles morreram.
Já Djangues, foi preso em flagrante quando tentava assaltar uma ótica de Mossoró. A prisão ocorreu em 16 de maio de 2008, quando ele e seu colega, David Duarte Alves, 20, foram presos em flagrante. Os dois haviam rendido cerca de 10 pessoas, mas se entregaram.
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